Centro RJ: Corpo de Bombeiros expulsa 13 militares por movimento grevista
terça-feira, 13 de março de 2012O Comando-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) informou, na tarde desta segunda-feira, que 13 bombeiros envolvidos no movimento grevista serão expulsos da corporação. De acordo com nota oficial divulgada pela corporação, os militares foram considerados “culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de conduta incompatível com a missão de Bombeiro-militar”. A decisão foi divulgada no Boletim Interno da corporação na tarde desta segunda.
Entre os militares que foram expulsos da corporação, está o cabo Benevenuto Daciolo, considerado um dos líderes do movimento grevista, que teve participação, inclusive, na greve dos policiais militares da Bahia, dias antes do Carnaval.
De acordo a corporação, o secretário de Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros. Coronel Sérgio Simões, concede na manhã desta terça-feira uma entrevista coletiva sobre o assunto, no Quartel Central da corporação, em guia centro do Rio de Janeiro.
A greve no Rio
Policiais civis, militares e bombeiros do Rio de Janeiro confirmaram, no dia 9 de fevereiro, que entrariam em greve. A opção pela paralisação foi ratificada em assembleia na Cinelândia, no Centro, que reuniu pelo menos 2 mil pessoas.
Dois dias depois, alegando falta de adesão, os policiais civis deixaram o movimento. A orientação do movimento era que apenas 30% dos policiais civis ficassem nas ruas durante a greve, mas o clima era de normalidade na maior parte do Estado. Os militares foram orientados a permanecer junto a suas famílias nos quartéis e não sair para nenhuma ocorrência, o que deveria ficar a cargo do Exército e da Força Nacional, que já haviam definido preventivamente a cessão de 14,3 mil homens para atuarem no Rio em caso de greve.
Fonte: Portal Terra